Quais são os principais riscos de segurança e vulnerabilidades em smart contracts de criptomoedas?

Conheça os grandes riscos de segurança presentes em smart contracts de criptomoedas, responsáveis por perdas superiores a US$3 bilhões desde 2020. Entenda como invasões a exchanges de grande porte e os perigos da custódia centralizada ameaçam negócios, além de conferir estratégias para mitigar essas vulnerabilidades. Informações indispensáveis para executivos e especialistas em segurança.

Vulnerabilidades em smart contracts causaram mais de US$3 bilhões em perdas desde 2020

O crescimento expressivo dos ataques a smart contracts tem abalado o setor de criptomoedas, gerando perdas superiores a US$3,1 bilhões apenas nos primeiros seis meses de 2025 — superando todo o montante perdido no ano anterior. Conforme a análise detalhada da Hacken, esses prejuízos decorrem principalmente de três vulnerabilidades críticas:

Tipo de Vulnerabilidade Percentual das Perdas Impacto Financeiro
Falhas em Controle de Acesso 59% US$1,83 bilhão
Phishing & Engenharia Social Crescimento acelerado Significativo
Exploits em Smart Contracts Ameaça constante Centenas de milhões

O relatório OWASP Smart Contract Top 10 para 2025 — baseado na análise de 149 incidentes de segurança e mais de US$1,42 bilhão em perdas — destaca ataques de reentrância e manipulação de oráculo de preços como vetores de exploração especialmente perigosos. Entre os episódios notórios estão o vazamento de US$70 milhões da UPCX e um ataque sofisticado de manipulação de oráculo de preços na KiloEx, ilustrando o avanço dessas ameaças.

O crescimento dos ataques impulsionados por inteligência artificial é motivo de preocupação, com ocorrências relacionadas a IA aumentando mais de 1.000% em relação ao ano anterior. Esse salto evidencia a urgência de fortalecer as medidas de segurança, implementar ferramentas de monitoramento contínuo e adotar auditorias rigorosas para proteger o ecossistema blockchain de agentes maliciosos cada vez mais sofisticados.

Grandes ataques a exchanges resultaram no roubo de mais de 1 milhão de carteiras cripto de usuários

O segmento de exchanges de criptomoedas vem sendo assolado por graves falhas de segurança, sendo o ataque à Bybit em 2025 um dos mais impactantes já registrados. Sediada em Dubai, a exchange sofreu um roubo sem precedentes de US$1,5 bilhão, quando invasores exploraram o vazamento de uma chave privada em seu sistema de wallet hot, desviando aproximadamente 400.000 ETH em questão de minutos.

Ano Exchange Quantia Roubada Causa
2025 Bybit US$1,5 bilhão Vazamento de chave privada
2018 Exchange Japonesa US$534 milhões Vulnerabilidade de segurança
2014 Mt. Gox US$350 milhões Brecha de segurança

Com o avanço da adoção das criptomoedas, tanto a frequência quanto a magnitude desses ataques aumentaram. Dados da Chainalysis apontam que o roubo de criptoativos alcançou US$2,17 bilhões apenas na primeira metade de 2025, superando os US$1,87 bilhão registrados durante todo o ano de 2024. Especialistas estimam que os furtos podem atingir US$4 bilhões até o fim de 2025, evidenciando a sofisticação crescente dos ataques direcionados a plataformas e carteiras individuais. Esses acontecimentos reforçam a necessidade de práticas de segurança rigorosas, especialmente na gestão de chaves privadas — como ficou demonstrado no ataque de US$305 milhões à DMM Bitcoin, relacionado a falhas nos protocolos de proteção.

Riscos da custódia centralizada evidenciados por colapsos e falências de exchanges

A sucessão recente de falências entre exchanges centralizadas revelou riscos graves para a custódia de ativos, ameaçando diretamente o patrimônio dos usuários. O colapso da FTX serve de alerta sobre a rapidez com que investidores podem ser privados do acesso aos seus fundos em caso de falha dessas plataformas. As quebras expuseram questões essenciais como a mistura de fundos de clientes e a insuficiência da supervisão regulatória, colocando os ativos em risco durante processos de insolvência.

Quando uma exchange declara falência, as criptomoedas dos clientes podem ser consideradas parte da massa falida, tornando os usuários credores quirografários. Como registrado no relatório trimestral da Coinbase, havia US$256 bilhões em ativos sob custódia que poderiam ser afetados por processos judiciais de falência.

Falha de Exchange Principais Problemas Impacto para os Usuários
FTX Mistura de fundos, falta de transparência Maior impacto na estabilidade do mercado
Celsius Práticas de empréstimo não avaliadas Congelamento de ativos, recuperação incerta
Signature/Silvergate Dependência excessiva de depósitos em cripto Risco sistêmico bancário

O stay automático em processos de falência impede que clientes retirem ou negociem suas criptomoedas, deixando os ativos presos à instituição insolvente. Por conta desses riscos, alternativas de autocustódia têm ganhado destaque entre usuários de DASH que buscam mais segurança e autonomia sobre seus ativos digitais, especialmente diante das vulnerabilidades recorrentes em modelos centralizados.

FAQ

Dash Coin é um bom investimento?

Dash apresenta potencial expressivo de valorização. Suas soluções inovadoras e o aumento do uso indicam que pode ser uma aposta interessante para quem busca investimentos de longo prazo no universo cripto.

Dash pode voltar a atingir US$1.000?

Apesar de possível, não há garantias. A cotação futura do Dash depende de fatores como tendências de mercado, adoção e concorrência. Considerando que hoje está em torno de US$0,057, seria necessário um crescimento substancial para retornar ao patamar de US$1.000.

O que é Dash coin?

Dash é uma criptomoeda focada em privacidade e agilidade nas transações. Proporciona anonimato e controle descentralizado, com funcionalidades como operações instantâneas e privadas.

Dash coin pode ser minerado?

Sim, Dash coin pode ser minerado por meio do mecanismo de consenso Proof-of-Work, exigindo hardware e software específicos para mineração.

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